terça-feira, 27 de novembro de 2012

Cyber MingduYin

Ni Hao Braseeeeeel!!!

Como vocês devem ter acompanhado, nosso pequeno filhote ganhou um chip essa semana! Sim, sim, sim, um (micro) chip sob a pele do pescoço.

Achei isso sensacional. Se o cão for roubado ou se perder, a polícia pode identificá-lo com um leitor especial e ter acesso ao cadastro dos "pais" do bichinho, além de um número único para cada um. Tão fofo! Além de dados como: nome, telefone e endereço, tem foto do Mingduco. Rsrsrs. Mas a foto dele nem ficou tão boa, porque o pobre estava com a maior cara de choro depois da injeção... rs. Olha só:


Aqui na China todos os cães devem passar por esse procedimento e, caso a polícia pare você na rua e não identifique o cão (ou outro animal de estimação) no cadastro, eles podem apreender o bichinho até que sua situação seja regularizada para pegá-lo de volta. Interessante né?! Talvez seja por isso que nunca vi cachorro vagando pela rua (com certeza existe, mas não é comum), como vemos o tempo todo no Brasil. Li algumas coisas na internet sobre cidades brasileiras que já adotaram a implantação de chip nos cães, mas estamos, ainda, muito longe do resultado que vejo por aqui... Sem contar que isso é, também, uma segurança para os animais... 

Para quem está curioso, o chip é quase do tamanho de um grão de arroz. Nem vimos antes de colocar, pois já estava preparado dentro da agulha da injeção (bem grossa diga-se de passagem... Mingduco chorou muuuuito na hora). A leitura dos dados é feita com um aparelho especial (lembra um leitor de código de barras nos mercados). Encontrei uma foto do chip para ilustrar:


Um estudo feito na Universidade de Ohio, nos EUA, mostra que, com o uso do chip, o número de gatos que regressam às suas casas aumentou cerca de 20 vezes. Em relação aos cães, o retorno aumentou mais de 2 vezes - para chegar a esses números, a universidade compilou dados de abrigos que recolhem animais abandonados. Nos EUA ainda não é frequente o uso do chip em animais, mas o sucesso está sendo notado aos poucos. Ainda falta os donos dos bichinhos levarem isso a sério e serem honestos ao preencher o cadastro do sistema. Também foi percebido que os dados nem sempre estão corretos... Quando mudamos de casa não mudamos nossas correspondências do banco? O mesmo deveria ser feito nesse caso, não é?!

Existe um órgão chamado SIRAA (Sistema de Identificação e Registro de Animais da América Latina), reconhecido também na Europa, que é responsável por criar um banco de dados dos animais de estimação por meio dos chips. Além de controlar doenças e vacinas, é possível obter dados estatísticos de números de animais enviados à Europa, pesquisas de raças e controle sanitário, só para citar alguns exemplos. Países que integram o SIRAA: Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Peru, Chile, Bolívia, Colômbia, Venezuela, Equador, Costa Rica, Panamá, Honduras e Nicarágua.

Achei bacana compartilhar essas infos com vocês, já que algumas pessoas ficaram com dó do Mingduca. Mas foi tudo por um bom motivo e ele só sentiu a dor de uma picada de vacina. =)

A vida aqui continua linda, tirando o frio que fica cada vez pior... Deus é pai!! Mas vamo que vamo!

Saudade sempre.
Beijos,
Karol.








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